Paul Tillich: "Perdoar pressupõe a lembrar. E cria um esquecimento não...

"Perdoar pressupõe a lembrar. E cria um esquecimento não de forma natural nos esquecemos do tempo de ontem, mas no caminho do grande "apesar de" isso diz: eu esqueço, embora eu me lembro. Sem esse tipo de esquecimento, nenhuma relação humana pode suportar de forma saudável. Eu não me refiro a um ato solene de pedir e oferecer perdão. Tais rituais como às vezes ocorrem entre pais e filhos, ou amigos, homem e mulher, muitas vezes são atos de arrogância moral por um lado e aplicado humilhação do outro. Mas falo da disposição duradoura de aceitá-lo que nos feriu."

--- Paul Tillich

Versão em inglês

Forgiving presupposes remembering. And it creates a forgetting not in the natural way we forget yesterday's weather, but in the way of the great "in spite of" that says: I forget although I remember. Without this kind of forgetting no human relationship can endure healthily. I don't refer to a solemn act of asking for and offering forgiveness. Such rituals as sometimes occur between parents and children, or friends, or man and wife, are often acts of moral arrogance on the one part and enforced humiliation on the other. But I speak of the lasting willingness to accept him who has hurt us.