Frases de "Roland Barthes" sobre "OLIVEIRAS"
"[fotografia] me permite aceder a um infra-conhecimento; Ele me fornece uma coleção de objetos parciais e pode lisonjear um certo fetichismo meu: por isso "eu" que como conhecimento, que nutre uma espécie de preferência amorosa por isso. Da mesma forma, gosto de certas características biográficas que, na vida de um escritor, me deliciam tanto quanto certas fotografias; Eu chamei esses recursos "biografemas"; A fotografia tem a mesma relação com a história que o biografia tem para biografia."
--- Roland Barthes
"Geralmente o amador é definido como um estado imaturo do artista: alguém que não pode - ou não - alcançará o domínio de uma profissão. Mas no campo da prática fotográfica, é o amador, pelo contrário, que é a suposição do profissional: pois é aquele que se aproximou do (i) noeme (i) de fotografia."
--- Roland Barthes
"Para mim o ruído do tempo não é triste: eu amo sinos, relógios, relógios - e me lembro que, a princípio, os implementos fotográficos estavam relacionados a técnicas de gabinete e as máquinas de precisão: câmeras, em Curto, eram relógios para ver, e talvez em mim alguém muito velho ainda ouve no mecanismo fotográfico o som vivo da madeira."
--- Roland Barthes
"Em 1850, agosto salzmann fotografou , perto de Jerusalém, a estrada para Beith-Lehem (como foi escrito na época): nada além de terreno pedregoso, oliveiras; Mas três tempos tontos, minha consciência: meu presente, a época de Jesus, e a do fotógrafo, tudo isso sob a instância da 'realidade' - e não mais através das elaborações do texto, seja fictícia ou poética, que nunca é Credível até a raiz."
--- Roland Barthes
"É dito que o luto, pelo seu trabalho gradual, apaga lentamente a dor; Eu não pude, não posso acreditar nisso; Porque para mim, o tempo elimina a emoção da perda (notei o choro), isso é tudo. Para o resto, tudo permaneceu imóvel. Pelo que perdi não é uma figura (a mãe), mas um ser; E não é um ser, mas uma qualidade (uma alma): não o indispensável, mas insubstituível."
--- Roland Barthes
"Eiffel viu sua torre na forma de um objeto sério, racional, útil; Os homens retornam a ele na forma de um grande sonho barroco que toca naturalmente nas fronteiras da arquitetura ... A arquitetura é sempre sonho e função, expressão de uma utopia e instrumento de uma conveniência."
--- Roland Barthes
"A fotografia pertence a essa classe de objetos laminados, cujas duas folhas não podem ser separadas sem destruí-los: a janela da janela e a paisagem, e por que não: bom e mal, desejo e objeto: dualidades que podemos conceber, mas não percebem ... O que quer que seja, seja o que for concede à visão e qualquer Sua maneira, uma fotografia é sempre invisível: não é que vemos."
--- Roland Barthes
"A morte do pai privaria a literatura de muitos de seus prazeres. Se não houver pai, por que contar histórias? Toda a narrativa não leva de volta a Oedipus? Não está contando sempre uma maneira de procurar a origem, falando conflitos com a lei, entrando na dialética de ternura e ódio?"
--- Roland Barthes
"O discurso sobre o texto não deve ser nada além de texto, pesquisa, atividade textual, já que o texto é esse espaço social que não deixa linguagem segura, fora, nem qualquer assunto da enunciação em posição como juiz, mestre, analista confessor, decodificador. A teoria do texto pode coincidir apenas com uma prática de escrever."
--- Roland Barthes
"Ennared em sua fome, Chaplin-Man é sempre logo abaixo da consciência política. Uma greve é uma catástrofe para ele porque ameaça um homem verdadeiramente cego por sua fome; Este homem consegue uma consciência da condição de classe trabalhadora apenas quando o pobre homem e o proletário coincide sob o olhar (e os golpes) da polícia."
--- Roland Barthes
"Eu acho que os carros hoje são quase o equivalente exato das grandes catedrais góticos: quero dizer a suprema criação de uma era, concebida com paixão por artistas desconhecidos, e consumido na imagem se Não está no uso de toda uma população que os apropria como um objeto puramente mágico."
--- Roland Barthes
"Literatura não pode mais ser mimimesis ou mathesis, mas meramente semiose, a aventura do que é impossível de linguagem, em uma palavra: texto (ele É errado dizer que a noção de "texto" repete a noção de "literatura": a literatura representa um mundo finito, o texto faz o infinito da linguagem)."
--- Roland Barthes
"A fotografia é literalmente uma emanação do referente. De um corpo real, que estava lá, prosseguir radiações que, finalmente, me tocam, quem está aqui; A duração da transmissão é insignificante; A fotografia do ser perdido, como diz Sontag, vai me tocar como os raios atrasados de uma estrela."
--- Roland Barthes
"A fotografia de unary tem todas as razões para ser banal, sendo a "unidade" da primeira regra do vulgar (e notavelmente, da acadêmica) retórica: "O assunto", diz um manual para os fotógrafos amadores, Seja simples, livre de acessórios inúteis; Isso é chamado de busca pela unidade."
--- Roland Barthes
"Para a imobilidade da fotografia é de alguma forma o resultado de uma confusão perversa entre dois conceitos: o real e o vivo: por atestando Que o objeto tenha sido real, a fotografia induz surrousamente a crença de que está viva, por causa dessa ilusão que nos faz atribuir à realidade um valor absoluto, de alguma forma eterno; Mas, ao deslocar esta realidade para o passado ("este-foi"), a fotografia sugere que já está morta."
--- Roland Barthes
"A fotografia é violenta : Não porque mostra tings violentas, mas porque em cada ocasião (i) preenche a visão pela força (i), e porque nada pode ser recusado ou transformado (que às vezes podemos chamá-lo de leve não contradiz sua violência: Muitos dizem que o açúcar é leve, mas para mim o açúcar é violento, e eu o chamo assim)."
--- Roland Barthes
"Tome o gesto, a ação de escrever. Eu tenho uma relação quase obsessiva para escrever instrumentos. Muitas vezes mude de uma caneta para outra só pelo prazer disso. Eu tento novos. Eu tenho muitas canetas - eu não sei o que fazer com todos eles! E ainda assim, assim que eu vejo um novo, comeco a desejo. Eu não posso me manter de comprá-los."
--- Roland Barthes
"Um dia, há algum tempo, aconteceu em uma fotografia do irmão mais novo de Napoleão, Jerome, tirado em 1852. E percebi então, com uma surpresa que eu não fui capaz Para diminuir desde: 'Estou olhando para os olhos que olhava para o Imperador.' Às vezes eu mencionaria essa surpresa, mas já que ninguém parecia compartilhá-lo, nem mesmo para entender (a vida consiste desses pequenos toques de solidão), eu esqueci disso."
--- Roland Barthes
"Para esconder uma paixão totalmente (ou mesmo para se esconder, mais simplesmente, seu excesso) é inconcebível: não porque o sujeito humano é muito fraco, mas Porque a paixão é em essência feita para ser vista: o esconder deve ser visto: Eu quero que você saiba que estou escondendo algo de você, esse é o paradoxo ativo que devo resolver: ao mesmo tempo, deve ser conhecido e não Conhecido: Eu quero que você saiba que eu não quero mostrar meus sentimentos: essa é a mensagem que me dirijo ao outro."
--- Roland Barthes
"A fotografia de inverno era meu ariadne, não porque isso me ajudaria a descobrir uma coisa secreta (monstro ou tesouro), mas porque Isso me diria o que constituiu esse fio que me atraiu para a fotografia. Eu tinha entendido que, daqui aí, devo interrogar a evidência da fotografia, não do ponto de vista do prazer, mas em relação ao que romanticamente chamamos de amor e morte."
--- Roland Barthes
"Uma das marcas do nosso mundo é talvez esta reversão: vivemos de acordo com uma imagem generalizada - repertório. Considere os Estados Unidos, onde tudo é transformado em imagens: apenas as imagens existem e são consumidas e são consomes ... Tal reversão levanta necessariamente a questão ética: não que a imagem seja imoral, irreligiosa ou diabólica (como alguns declararam , sobre o advento da fotografia), mas porque, quando generalizado, ele completamente de - realiza o mundo humano de conflitos e desejos, sob cobertura de ilustrá-lo."
--- Roland Barthes
"Eu sou simultaneamente e contraditório tanto feliz e infeliz: 'ter sucesso' ou ' 'Ter para mim apenas significados efêmeros, contingentes (isso não impede meus desejos e tristezas de serem violentos); O que me impele, secretamente e obstinadamente, não é tático: eu aceito e afirmo, independentemente do verdadeiro e falso, de sucesso e fracasso; Eu sou retirado de toda a finalidade, moro de acordo com a chance."
--- Roland Barthes
"Poesia contemporânea ... tenta transformar o sinal de volta em significado: seu ideal, em última análise, seria para não chegar ao significado das palavras, mas o significado das próprias coisas. É por isso que abriga a linguagem, aumenta tanto quanto a abstreza do conceito e a arbitrariedade do sinal e se estende para o limite do link entre o significante e o significado."
--- Roland Barthes