Frases de "Fernando Pessoa" sobre "AMOR"
"Eu sou o subúrbio de uma cidade inexistente, o comentário do prolix sobre um livro nunca escrito. Eu não sou ninguém, ninguém. Eu sou um personagem em um romance que continua a ser escrito, e eu flutuar, aéreo, espalhado sem nunca ter sido, entre os sonhos de uma criatura que não sabia como acabar comigo."
--- Fernando Pessoa
"Quando tudo sozinho, posso pensar em todos os tipos de comentários inteligentes, retornos rápidos para o que ninguém disse, e flashes de sociabilidade espirituosa com ninguém. Mas tudo isso desaparece quando enfrento alguém na carne: Eu perco minha inteligência, eu não posso mais falar, e depois de meia hora eu me sinto cansado. Conversar com as pessoas me faz sentir como dormir. Apenas meus amigos fantasmagériosos e imaginários, apenas as conversas que tenho em meus sonhos, são genuinamente reais e substanciais."
--- Fernando Pessoa
"O silêncio emerge do som da chuva e se espalha em um crescendo de monotonia cinza sobre a rua estreita que contemple. Estou dormindo enquanto acordado, de pé pela janela, inclinando-se contra isso contra tudo. Eu procuro em mim mesmo pelas sensações que sinto antes desses tópicos de água luminosa que se destacam das fachadas de construção grimy e especialmente das janelas abertas. E eu não sei o que sinto ou o que quero sentir. Eu não sei o que pensar ou onde estou."
--- Fernando Pessoa
"Nós Pode saber que o trabalho que continuamos a adiar será ruim. Pior, no entanto, é o trabalho que nunca fazemos. Um trabalho que terminou é pelo menos terminado. Pode ser pobre, mas existe, como a planta miserável no vaso solitário do meu vizinho que é aleijado. Essa planta é sua felicidade e às vezes é a minha. O que eu escrevo, ruim como é, pode fornecer alguma alma ferida ou triste alguns momentos de distração de algo pior. Isso é o suficiente para mim, ou não é suficiente, mas serve algum propósito, e assim é com toda a vida."
--- Fernando Pessoa
"Eu sou os arredores de alguma cidade inexistente, o prólogo enlouquecido a um livro não escrito. Eu não sou ninguém, ninguém. Eu não sei como sentir ou pensar ou amar. Eu sou um personagem em um romance ainda não escrito, pairando no ar e desfeito antes de ter existido, entre os sonhos de alguém que nunca conseguiu respirar a vida em mim ."
--- Fernando Pessoa
"Dizer! Para saber como dizer! Para saber como existir através da voz escrita e da imagem intelectual! Isso é tudo que importa na vida; O resto é homens e mulheres, imaginou amores e vaidades factuárias, os wiles de nossa digestão e esquecimento, as pessoas se contorcendo - como vermes quando uma rocha é levantada - sob o enorme pedregulho abstrato do céu azul sem sentido ."
--- Fernando Pessoa
"Você já considerou, amado outro, quão invisíveis estamos uns aos outros? Nós olhamos um para o outro sem ver. Nós nos ouvimos e ouvimos apenas uma voz dentro de si. As palavras dos outros são erros de nossa audiência, naufrágios da nossa compreensão. Quão confiantemente acreditamos em nossos significados das palavras de outras pessoas."
--- Fernando Pessoa
"O que é dado, na verdade, sempre depende da pessoa ou da coisa que é dada. Um incidente menor na rua traz o cozinheiro para a porta e a afeta mais do que eu seria entretido contemplando a ideia mais original, lendo o maior livro, ou por ter mais gratificante de sonhos inúteis. Se a vida é basicamente monotonia, ele escapou mais do que eu. E ele escapa mais facilmente do que eu. A verdade não é com ele ou comigo, porque não é com ninguém, mas a felicidade pertence a ele."
--- Fernando Pessoa
"Tudo que já fiz é sonho. Isso, e somente isso, tem sido o significado da minha existência. A única coisa que eu realmente me importava é a minha vida interior. Minhas maiores tristezas desapareceram para nada no momento em que abri a janela para o meu eu interior e me perdi em assistir. Eu nunca tentei ser nada além de um sonhador. Eu nunca prestei atenção às pessoas que me disseram para sair e viver. Eu pertencio sempre a qualquer coisa que fosse longe de mim e para o que eu nunca poderia ser. Qualquer coisa que não fosse minha, no entanto, a base, sempre parecia estar cheia de poesia. A única coisa que eu já amei era puro nada."
--- Fernando Pessoa
"Quando uma das minhas xícaras japonesas é quebrada, imagino que o real Porque não era a mão descuidada de uma empregada, mas as ansiedades das figuras que habitam as curvas dessa porcelana. Sua decisão sombria de cometer suicídio não me choca: eles usaram a empregada como um de nós poderia usar uma arma."
--- Fernando Pessoa
"E Inclinando-se pela janela, aproveitando o dia acima do volume variável de toda a cidade, apenas um pensamento inchou minha alma - a vontade íntima de morrer, para terminar, não para ver mais luz sobre qualquer cidade, não para pensar, para não sentir, não Para deixar para trás como papel de embrulho o curso do sol e os dias, para me livrar, à beira da grande cama, a partir de um terno pesado, do esforço involuntário para ser."
--- Fernando Pessoa
"Eu leio e estou liberado. Eu adquiri objetividade. Eu paro de ser eu mesmo e tão espalhado. E o que eu li, em vez de ser como um terno quase invisível que às vezes me oprimi, é a tremenda e notável clareza do mundo externo, o sol que vê a todos, a lua que mancha a ainda terra com sombras, as amplas extensões que terminam no Sea, as árvores finamente sólidas cujos topos de onda verde, a paz constante de lagoas nas fazendas, as encostas terracadas com seus caminhos cobertos por videiras."
--- Fernando Pessoa
"Cada um de nós é vários, é muitos, é uma profusão de eus. De modo que o eu que desgraça seu entorno não é o mesmo que o eu que sofre ou pega alegria neles. Na vasta colônia do nosso ser, há muitas espécies de pessoas que pensam e se sentem de maneiras diferentes. LIVRO DO DESASSSOSEGO"
--- Fernando Pessoa
"Não há tragédia maior do que uma intensidade igual, na mesma alma ou do mesmo homem, do sentimento intelectual e do sentimento moral. Para um homem ser totalmente e absolutamente moral, ele tem que ser um pouco estúpido. Para um homem ser absolutamente intelectual, ele tem que ser um pouco imoral."
--- Fernando Pessoa
"Eu sempre quis gostar. Me entristeceu que eu fui tratado com indiferença. Deixou um órfão pela fortuna, eu queria - como todos os órfãos - ser o objeto do afeto de alguém. Essa necessidade sempre foi uma fome que ficou insatisfeita, e tão completamente me adaptei a essa fome inevitável que às vezes me pergunto se eu realmente sinto a necessidade de comer. Seja qual for o caso, a vida me dores."
--- Fernando Pessoa
"Uma grande emoção é muito egoísta; Leva-se em si todo o sangue do espírito, e o congestionamento deixa as mãos muito frios para escrever. Três tipos de emoção produzem grande poesia - emoções fortes, mas rápidas, apreendidas para a arte assim que se passaram, mas não antes de terem passado; emoções fortes e profundas em sua lembrança ao longo do tempo depois; e emoções falsas, isto é, emoções sentidas no intelecto. Não insinceridade, mas uma sinceridade traduzida, é a base de toda a arte."
--- Fernando Pessoa
"Eu sinto laços mais próximos e laços mais íntimos com certos personagens em livros, com certas imagens que vi em gravuras , do que com muitas pessoas supostamente reais com o absurdo metafísico conhecido como 'carne e sangue'. Na verdade, 'carne e sangue' descrevê-los muito bem: eles se assemelham a cortes de carne estabelecida na laje de mármore do açougueiro, criaturas mortas sangrando como se ainda vivas."
--- Fernando Pessoa
"E eu, que timidamente odeio a vida, temem a morte com fascínio. Temo que esse nada possa ser outra coisa, e temo isso como nada e como outra coisa simultaneamente, como se horror grosseiro e inexistência pudesse coincidir lá, como se meu caixão pudesse prender a respiração eterna de uma alma corporal, como se A imortalidade poderia ser atormentada pelo confinamento. A ideia do inferno, que só uma alma satânica poderia ter inventado parece-me ter derivado desse tipo de confusão - uma mistura de dois medos diferentes que contradizem e contaminam um ao outro."
--- Fernando Pessoa
"Dando importância ao que pensamos porque pensávamos, tomando os próprios eis não apenas (para citar O filósofo grego) como a medida de todas as coisas, mas como sua norma ou padrão, criamos em nós mesmos, se não uma interpretação, pelo menos uma crítica ao universo, que nem sabemos e, portanto, não podemos criticar. O mais irritadiço, mais fraco de nós, então promovem essa crítica a uma interpretação que é sobreposta, como uma alucinação; induzido em vez de deduzir. É uma alucinação no sentido estrito, sendo uma ilusão baseada em algo apenas visto mal."
--- Fernando Pessoa
"Tudo ao meu redor está evaporando. Toda a minha vida, minhas memórias, minha imaginação e seu conteúdo, minha personalidade - tudo está evaporando. Eu sinto continuamente que eu era outra pessoa, que senti outra coisa, que pensei em outra coisa. O que eu estou preso aqui é um show com outro conjunto. E o show que eu estou participando é eu mesmo."
--- Fernando Pessoa
"Minhas horas mais felizes são aquelas nas quais eu não penso nada, nada, nada Quando eu nem sonho, mas me perco em algum torpor vegetal espúrio, musgo crescendo na superfície da vida. Sem um traço de amargura, saborei a minha consciência absurda de ser nada, uma mera antecipadamente de morte e extinção."
--- Fernando Pessoa
"Infelizmente eu escrevo na minha sala silenciosa, sozinha como sempre fui, sozinha como sempre serei. E eu me pergunto se minha voz aparentemente insignificante pode não incorporar a essência de milhares de vozes, o desejo de auto-expressão de milhares de vidas, a paciência de milhões de almas renunciou como a minha para o seu lote diário, seus sonhos inúteis, e sua sem esperança Esperanças."
--- Fernando Pessoa